01 março 2017

Estado Islâmico põe armadilha em vala comum para matar jornalistas

Terroristas do Estado Islâmico (EI) colocaram minas ao redor de uma vala comum, perto de Mossul, com o objetivo de atingir os jornalistas e especialistas que investigam os crimes dos jihadistas, escreve o jornal britânico The Times. Anteriormente, outra edição britânica, o The Telegraph, informou que tinha sido encontrada uma vala comum, um enorme fosso de grande profundidade, perto da estrada entre Mossul e a capital do Iraque, Bagdá. Se estima que neste local estejam cerca de 4 mil corpos. O EI matou milhares de militares iraquianos cativos em 2014 e atirou os corpos para este fosso. Segundo civis locais, os assassinatos começaram em Mossul seis meses após os terroristas se terem apoderado da cidade, no verão de 2014. Testemunhas afirmam que a maioria das vítimas foi atirada para o fosso e que este tinha mais de 400 metros de profundidade. Em junho de 2015, os extremistas encheram o fosso, atirando para lá contêineres de carga e destroços de concreto, que depois cobriram com terra. Segundo o jornal, no sábado (25), no local morreu uma jornalista da rede televisiva curda Rudaw, após tropeçar em uma mina. Além dela, morreram mais cinco pessoas.
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