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PRAIA DE AREALVA: R$ 1 milhão na reforma PRAINHA DE PEDERNEIRAS: Lixo e mal cheiro |
Na microrregião de Bauru há pelo menos quatro prainhas que poderiam ser frequentadas pela população, mas a falta de cuidados mínimos tornam três delas impróprias para banho e lazer. Algumas delas estão há anos sendo negligenciadas pelo Poder Público, gerando críticas por parte da população. Quem fez a tarefa de casa conseguiu recursos e já preparou a praia de água doce para o próximo verão. Em Arealva foram gastos mais de um milhão de reais e a reforma é aprovada pelos frequentadores. Entregue à população em abril passado, o espaço tem quiosques com churrasqueiras e pia. Há banheiros limpos e organizados. A cidade espera que a infraestrutura chame a atenção da iniciativa privada para a construção de um hotel fazenda. Em Itapuí, a prainha continua abandonada, pedindo socorro. O local está sujo, mal cuidado. A administração local diz que pretende revitalizar a prainha, mas aguarda aprovação de um projeto, dentro de outros itens, para angariar verbas da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento dos Municípios de Interesse Turístico. A praia de Iacanga também está em estado lastimável. A areia está suja, a água está verde, os banheiros quebrados, cheios de bolor. As lixeiras estão quebradas e os cuidados básicos estão longe do ideal. O município pleiteia uma verba federal para fazer a revitalização.
Pederneiras
A prainha de Pederneiras é outra que carece de cuidados. Lixo para todo lado. Lixeiras lotadas e transbordando material que exala mal cheiro. A grama está mal cortada e os sinais de queima de lixo são visíveis. Um morador da cidade Jairson Antonio Rioli se manifestou sobre o assunto na coluna do leitor do JC. Ele criticou a separação da prainha entre os pobres e ricos. “Algo cheira mal. Enquanto de um lado da praia está bem cuidado, com a marina, tudo para lazer dos marajás. Do outro, há lixo e sinais de abandono. Não sou contrário as benfeitorias mas não posso concordar com elas voltadas para os mais abastados. Houve uma divisão, parte da marina e parte dos pobres.”