Depois de seis semanas seguidas em alta, a projeção de instituições
financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), foi levemente reduzida ao passar de 7,29% para 7,27%
nesta segunda-feira (04). Para 2017, também caiu: de 5,50% para 5,43%. As
estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central
(BC) e divulgada às segundas-feiras. Os cálculos estão longe do centro da meta
de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e
6% em 2017. Na última sexta-feira (01), foi divulgado a inflação pelo IPC-S pela FGV, que também
demonstrou queda de 0,26% na última semana de junho. No último
dia 28, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que alcançar o centro da meta
de inflação, em 4,5%, em 2017, é uma expectativa ambiciosa e crível. Para
Goldfajn, atingir esse objetivo é algo ambicioso porque a inflação em 2015 foi
“mais que o dobro da meta”. “O ano de 2015 foi de choque, inflação muito
elevada, em parte devido à depreciação forte [do real], a inflação de [preços]
administrados muito forte. Desde então, o objetivo do regime de metas tem sido
fazer a convergência de volta para o centro da meta”, disse, ao divulgar o Relatório de Inflação.
(IG)