26 junho 2016

LINS: Cidade terá usina de energia solar

A Fundação Paulista de Tecnologia e Educação firmou uma parceria com três grupos privados para produzir energia solar fotovoltaica no campus de Lins. O sistema é composto por 1.700 módulos fotovoltaicos de 330w cada que serão instalados numa área de 5.000 m2 e terá potência de 554.400 kwp com geração média de 80.000 kwh/mês, o suficiente para atender a demanda de 510 residências. Das plantas solares instaladas em universidades, ela será a maior do País. No Estado de São Paulo, ela continua em primeiro. Em segundo, no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) está a USP. Se tomarmos como base o Estado de São Paulo, de maneira global, a geração de energia solar de Lins só perde para a Companhia Paulista de Força e Luz de Campinas que produz um megawatts. “Em termos globais ficamos em segundo lugar. A planta é projetada para uma economia de 5% na conta final da universidade. O projeto está na fase de instalação e deverá entrar em operação em agosto deste ano,” explica o coordenador do projeto, professor Breno Ortega Fernandez. O atual momento energético do País exige que as instituições busquem soluções alternativas, diz o presidente da Fundação, professor Luis Fernando Léo. “Nesse projeto, a energia gerada atenderá a demanda da instituição durante o dia, período no qual há geração, e se houver excesso de produção será entregue à CPFL e contabilizado como crédito para consumo noturno”. O valor do investimento não foi revelado pelos investidores. Sabe-se apenas que a Fundação irá pagar em 20 anos, segundo o professor Fernandez. “Esse é o nosso prazo. Depois de 20 anos a usina passa a ser só nossa. O equipamento é projetado para 30 anos. Depois de pago, temos 10 anos de aproveitamento da planta sem precisar fazer manutenção. O investimento foi feito por um grupo estrangeiro.”
(JCnet)
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