Emerson Fittipaldi enfrenta processos milionários na Justiça.
São mais de 60 ações que tramitam nos Tribunais do Estado de São Paulo contra o
bicampeão mundial de Fórmula 1. A lista de credores contra o ex-piloto inclui
bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até dono de posto de
gasolina. Os bancos Bradesco, ABC, Safra, HSBC, Banco do Brasil e Itaú entraram
com ações na Justiça pedindo ressarcimento por créditos bancários feitos ao
piloto. Os empréstimos dos bancos foram concedidos à empresa do piloto, a EF
Marketing e Comunicação LTDA. O Banco do Brasil, por exemplo, move mais de
10 processos contra Fittipaldi. Em uma das ações, o valor da causa é de R$
3,455 milhões. A Justiça de São Paulo determinou a penhora de um imóvel do
ex-piloto e o bloqueio de pouco mais de R$ 2 mil. Em outras duas ações do Banco
do Brasil, os valores superam R$ 2 milhões. A Justiça determinou a
penhora dos bens diante da impossibilidade de arcar com todos os valores
pedidos. O Banco ABC cobra R$ 393 mil por créditos concedidos ao
ex-piloto. O Itaú pede mais de R$ 400 mil. Com o banco Safra, as cifras são
ainda maiores: R$ 747 mil. As penhoras envolvem imóveis de Emerson e também
artigos valiosos. Sem recursos para arcar com uma ação de R$ 1,7 milhão movida
por um ex-parceiro comercial (quebra de contrato), Emerson Fittipaldi teve
penhorado o carro que pilotou na Fórmula Indy de 1993. O carro estava no museu
do ex-piloto, em São Paulo. À prefeitura paulistana, Emerson deve mais de R$ 50
mil em IPTU.
(Bol)