08 abril 2016

BAURU: Falta de merenda piora drama familiar

O cartaz colado no mural de uma escola municipal informava: não tem merenda hoje. Para muitos, trata-se apenas de um aviso. Mas, para a dona de casa Maria Nilde Gama Martins, 33 anos, é saber que os filhos não terão o que comer no dia. “Comecei a chorar”, contou a mulher. Os filhos mais velhos de Nilde, de 13 e 10 anos, estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor José Romão, no Nova Bauru. Na semana passada, em razão da greve dos servidores, a unidade teve problemas com o fornecimento da merenda. Juiz da Vara da Infância e da Juventude, Ubirajara Maintinguer  já tinha recebido informações dessa natureza e chegou a discutir o situação com a defensoria pública. O assunto também ganhou as redes sociais e sensibilizou muitos internautas. A Secretaria Municipal de Educação informa que a Emef José Romão conta com duas merendeiras e que, nos dias iniciais da primeira semana de greve, uma delas foi cedida para atendimento de necessidade de outra escola e a outra, excepcionalmente, apresentou problemas de saúde e precisou se afastar temporariamente. Nesse período, segundo a prefeitura, foi preciso servir às crianças a chamada merenda seca, composta de bolacha, barra de cereais, leite e frutas, cujo valor nutricional é similar ao da refeição produzida pelas merendeiras. No entanto, com o fim da licença médica, a profissional reassumiu o trabalho, retomando o cardápio composto das refeições de rotina.
(JCnet)
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