21 março 2016

FEMINISMO: 'Movimento mais intolerante que já conheci', diz ex-militante Sara Winter

Desiludida com o feminismo, a ex-ativista Sara Winter tenta recomeçar a vida em São Carlos (SP), mas sem protestos de topless em público. Aos 23 anos, a ex-líder brasileira do grupo ucraniano Femen mudou de postura e de opinião: “O feminismo é o movimento mais intolerante que já conheci”, afirmou. Mãe de um menino de 6 meses, a ex-militante agora é contra o aborto, temente a Deus e acredita que pode lutar pelos direitos das mulheres de uma forma mais coerente e menos agressiva. Para isso, pretende ingressar na política. Em entrevista ao G1, Sara contou como ser mãe contribuiu para a mudança de pensamento e sobre os arrependimentos durante os anos de militância, entre eles o fato de ter abortado pela primeira vez. "Dentro dos grupos feministas é muito fácil encontrar Cytotec. Se você contar que está grávida, que não tem marido, inventar qualquer história, muito rapidamente você consegue pílulas abortivas", disse. "Há pressão para o uso de drogas, para desconstruir a monogamia que, para o movimento, é instituição criada pelo patriarcado para fazer a mulher ser submissa. Você tem que ser a favor das drogas, de ideologias que levam as pessoas a se relacionarem com muitas outras pessoas ao mesmo tempo. Isso me chocou muito", completou a ex-ativista. O G1 ouviu três grupos feministas que discordam dessas afirmações. Questionada por que o movimento é tão sedutor, Sara afirmou que a propaganda é forte, mas que a ideologia assusta. “Eu achei que o movimento fosse algo muito bonito, mas vi coisas que não têm nada a ver com o que as pessoas esperam. As feministas não toleram mulheres que não sejam de esquerda. Eu defino o movimento como ódio, histeria, mentira e sedução”, disse a ex-ativista.
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