O Procurador-Geral
da República, Rodrigo Janot, discursou ao lado dos investigados na Lava-Jato,
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL),
Presidente do Senado. Janot apresentou o balanço da operação apontando que os
crimes denunciados indicavam pagamento total de R$ 6,4 bilhões de propina.
Através de acordo de colaboração R$ 2,8 bilhões foram devolvidos. O procurador
relatou que até o momento já ocorreram 80 condenações, com penas impostas que
somam 783 anos e dois meses de prisão. Com informação do O
Globo, Janot disse: "Os poderes político, econômico e os setores da
sociedade civil hão de entender que o país adentrou em nova fase da qual os
holofotes não serão desligados e serão constantemente, direcionados à
observância estrita do ordenamento jurídico. O que é público é de todos; não é
e não deve ser de alguém". O discurso foi feito no Supremo Tribunal
Federal (STF), em cerimônia de abertura do ano do judiciário, onde Renan e
Cunha responderam a inquéritos. Quebrando o protocolo, Janot citou Renan e José
Eduardo Cardozo, ministro da justiça. Não faz menção a Cunha, a quem denunciou
no ano passado ao tribunal. Em defesa ao Ministério Público, o procurador-geral
disse que a instituição é íntegra, independente e neutra. Atualmente alguns
procuradores foram acusados pela defesa de Cunha por deturpar a transcrição de
depoimentos apresentados na Lava-jato.
Reginaldo Monteiro

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