O senador Cristovam Buarque deixou o PT há pouco mais de dez anos. A sua
demissão, por telefone, do cargo de ministro da Educação aconteceu após uma
série de desgastes e no embalo da eclosão do escândalo do mensalão. Ele foi um
dos integrantes do governo que não concordaram com a resposta dada pelo partido
e pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva às irregularidades reveladas
à época. Cristovam prepara agora um novo desembarque, desta vez do PDT, que nas
palavras dele "não existe" como partido. O PDT virou um
"puxadinho do PT" controlado pelo ex-ministro Carlos Lupi que já
colocou como candidato à próxima corrida presidencial um nome escolhido por
Lula – Ciro Gomes – para "preencher o vazio" caso o petismo não se
recupere a tempo de 2018. Segundo o senador em entrevista à BBC Brasil, "o
PT se autoassassinou" ao desconsiderar a meritocracia na nomeação de
cargos e não pensar um projeto de longo prazo para o país. Diz ainda que o
"fracasso" da gestão Dilma Rousseff se deve principalmente a erros
cometidos pela presidente em seu governo, que está em "fase
terminal". Hoje, aos 71 anos, o ex-governador do Distrito Federal e
ex-reitor da UnB (Universidade de Brasília) defende, porém, que se pense menos
no resultado do pedido de impeachment da presidente, e mais em que governo o
país terá após o processo – com ou sem Dilma.
22 janeiro 2016
Reginaldo Monteiro
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