Segundo cardiologista do HCor, a
mistura entre as bebidas eleva a pressão arterial e agrava o quadro de pessoas
com doenças cardíacas. O médico ainda ressalta que a grande quantidade de
cafeína presente nos energéticos também pode ocasionar arritmias, insônia,
gastrite, desidratação, tremores, dores de cabeça, ansiedade, além de potencializar
o efeito maléfico do álcool no cérebro, quando consumida em excesso. Em busca
de mais disposição e energia na hora de curtir a folia do carnaval não são
poucas as pessoas que optam por misturar energéticos com bebidas alcoólicas,
sem levar em conta a quantidade que estão ingerindo. “Em excesso, essa mistura
pode elevar a pressão arterial, o que pode tanto desencadear problemas
cardíacos em pessoas sadias, quanto agravar o estado de saúde de portadores de
cardiopatias. Vale lembrar que a grande quantidade de cafeína presente nos
energéticos também pode ocasionar arritmias, insônia, gastrite, desidratação,
tremores, dores de cabeça, ansiedade, além de potencializar o efeito maléfico
do álcool no cérebro, explica o Dr. Daniel Santos, cardiologista do Hospital do
Coração (HCor). Segundo o Dr. Santos, o excesso no consumo da mistura entre as
duas bebidas se dá pelo fato de que o gosto de destilados como vodca e uísque
são facilmente mascarados pelo sabor dos energéticos. Outro agravante é que a
presença de cafeína, que oculta os efeitos do álcool, leva a pessoa a beber
cada vez mais. “O álcool é um depressor e após a ingestão de uma dose começam
os primeiros sintomas de relaxamento e sonolência. A cafeína, por outro lado, é
um estimulante e causa uma sensação de euforia e excitação”, explica o
cardiologista do HCor. “A união entre os dois faz o usuário não sentir as
consequências da ingestão alcoólica. Ou seja, com a redução do efeito sedativo
do álcool provocada pelos energéticos, a pessoa se sente apta a beber por mais
tempo e não percebe a embriaguez”, alerta o médico.O Dr. Santos acrescenta que,
embora a pessoa possa se sentir um pouco melhor com a combinação, os reflexos e
a sua coordenação motora se mantêm alterados. “Isso representa um perigo a
mais, já que pode favorecer a ocorrência de acidentes de trânsito”, alerta o
cardiologista do HCor.
29 janeiro 2016
Reginaldo Monteiro
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