O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) decidiu decretar situação de emergência em Bauru em decorrência dos estragos da chuva recente, que culminaram na interrupção do abastecimento de água, deixando secas as torneiras de aproximadamente 140 mil pessoas. A medida foi anunciada em meio à revolta da população afetada. Paralelamente, a administração espera colocar em funcionamento ainda neste sábado (16) a primeira das três bombas que garantem o fornecimento de água do Rio Batalha para as regiões afetadas. Ao longo do dia, o Jornal da Cidade e o JCNET receberam, a cada hora, dezenas de ligações e mensagens de bauruenses indignados, já há dias sem água devido ao colapso nas bombas do sistema de captação e tratamento, inundado na noite de terça-feira (12). Acionado pela reportagem, o chefe do Executivo se reuniu com equipes do DAE por volta das 17h30, quando determinou as ações. Há a expectativa de que, parcialmente, seja retomado neste sábado (16) o bombeamento de água do Rio Batalha à rede dos bairros cujo abastecimento depende do manancial. No fim da tarde dessa sexta (15), a equipe do JC esteve com Rodrigo Agostinho no ponto de captação. Ele demonstrou confiança nos prazos mais otimistas, mas ressalta que, no melhor dos cenários, a água só voltará a chegar à população no domingo. Dois fatores são cruciais para que isso ocorra: a secagem da primeira bomba de sucção, que conduz a água para a estação de tratamento, e a decantação da lagoa. Como já noticiado pelo JC, as quatro bombas de grande porte ficaram submersas após a inundação do Batalha, provocada pela chuva da noite da última terça (12). Os equipamentos não queimaram, mas, em razão do grande acúmulo de terra, precisam ser lavados e totalmente secados antes de voltarem à operação.
(JCnet)
