A Justiça do Trabalho cumpriu na noite deste sábado, durante um
show do cantor Luan Santana no Recinto Mello Moraes, uma ordem de penhora em
favor de atletas e funcionários que processam o Noroeste por falta de pagamento
de direitos trabalhistas. Toda a renda de bilheteria e estacionamento, e mais
50% das receitas de bar do evento realizado, foram penhoradas para pagamento
dos jogadores. A ação foi protocolada pelo Sindicato dos Atletas Profissionais
do Estado de São Paulo. Ao todo, são 32 ações que somam dívida de R$ 1,4
milhão. A ordem judicial tem o limite de R$ 2 milhões. Sete oficiais de justiça
foram ao local, com apoio de policiais militares. O presidente do Noroeste,
Emílio Brumati, disse que o clube não é o contratante do show e que por isso a
ação não teria embasamento. Segundo o dirigente, o clube apenas teria cedido a
uma empresa terceirizada, pelo valor de R$ 10 mil, o direito de utilizar o nome
do Noroeste no material de divulgação do evento. Ele informa ainda que a
empresa promotora do show é quem deverá recorrer da decisão de penhora.
(94FM)