O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta segunda-feira, 03, o
bloqueio de até R$20 milhões nas contas do ex-ministro da Casa Civil, José
Dirceu, e outros sete investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato,
deflagrada nesta manhã. O bloqueio é preventivo e não significa que o valor
está depositado nas contas dos investigados. A decisão também atinge as contas
do irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e da empresa JD
consultoria, que era controlada por Dirceu. Ambos foram presos na operação. A
medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos, no caso de
eventual condenação. De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público
Federal, Dirceu foi o criador e beneficiário do esquema de corrupção na
Petrobras, investigado pela Lava Jato. Segundo os investigadores, Dirceu, na
época em que era ministro da Casa Civil no governo Lula, nomeou Renato Duque
para Diretoria de Serviços da estatal, quando foi iniciado o esquema de
superfaturamento de contratos na estatal.
(Band)