Uma equipe internacional de cientistas identificou um novo composto
para tratar a malária e que é o primeiro que inutiliza uma proteína que o
parasita (um protozoário do gênero Plasmodium) necessita
para sobreviver nas diferentes fases de seu ciclo de vida, informou nesta
quarta-feira (15) a revista "Science Translational Medicine". A
malária é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo Plasmodium. Os
principais sintomas são febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça.
Atualmente, não existem vacinas disponíveis. O tratamento é simples e eficaz,
mas, se a doença não for tratada, ela pode matar. Se os testes em humanos
obtiverem sucesso, o composto, denominado DSM265, poderá se tornar uma nova
ferramenta para prevenir e tratar a infecção com os parasitas que causam a
malária, doença que mata mais de meio milhão de pessoas por ano. O novo
composto, que foi desenvolvido por um grupo formado por 20 instituições de três
continentes, atua em uma proteína celular produzida pelo parasita da malária,
conhecida como DHODH, e da qual depende a expressão e divisão dos genes dos
protozoários quando estes precisam se reproduzir.
(Bem Estar)