22 julho 2015

Chamados de terroristas, muçulmanos são proibidos de ir a loja de armas nos EUA

Dois dias após o ataque terrorista que deixou cinco mortos no Estado do Tennessee, nos EUA, o proprietário de uma conhecida loja de armas no sul do território norte-americano decidiu banir a presença de muçulmanos de seu estabelecimento, declarado "território livre do islã". A decisão foi divulgada em vídeos postados em redes sociais no último sábado (18) e ganhou enorme repercussão, tanto de críticas alarmadas com o veto quanto de elogios à atitude após mais uma ação que deixou mortos, incluindo um agente da polícia, no país. Somente no Facebook, o vídeo já tinha quase seis mil compartilhamentos na noite desta segunda-feira (21).  "Com tudo o que está acontecendo por aqui, agora tenho, mais do que nunca, uma responsabilidade moral e legal de proteger todos os patriotas de minha comunidade. Por isso declaro que, a partir de agora, a Florida Gun Supply é uma área livre de muçulmanos. Não armarei nem treinarei aqueles que desejam machucar meus queridos patriotas", diz Andy Hallinan, proprietário da loja, no vídeo de cerca de 5 minutos. Nas imagens, Hallinan aparece discursando diante de uma bandeira dos Estados Confederados da América, símbolo das áreas do sul dos EUA, incluindo aí a Flórida, que insistiam em manter a escravidão no país – e que acabaram derrotados na Guerra Civil americana, entre 1861 e 1865.
(Último Segundo)
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