Vereadores de Bauru sinalizaram, na sessão da Câmara Municipal dessa segunda-feira (6), contrariedade à assinatura do contrato da Emdurb com a Monte Azul para a prestações dos serviços de transbordo e destinação do chorume produzido pelo aterro sanitário. A empresa cobrava R$ 199,08 por cada mil litros do líquido recolhido desde 2012. Após denúncias de sobrepreço, publicada pelo JC, o valor caiu para R$ 148,00 na nova licitação do serviço, em pregão na última sexta-feira (3). A “mágica” causou estranhamento, segundo o líder da oposição, Lima Jr. (PSDB), e o parlamentar Fabiano Mariano (PDT). O segundo defende, inclusive, que o transporte do chorume até Botucatu, onde é recebido por uma estação de tratamento de esgoto, não seja terceirizado. “A compra de um caminhão é a saída ideal. O investimento se pagaria em seis meses com o que economizaríamos no contrato com a Monte Azul. Como o prefeito falou pela imprensa que a aquisição do veículo levaria pelo menos três meses, nesse período poderia ser utilizado um caminhão limpa-fossa do DAE, possibilidade cogitada pelo próprio chefe do Executivo, quando a lagoa do aterro corria o risco de transbordar”, pontuou o pedetista. A preocupação com o preço pago pelo transbordo do chorume não é à toa. Nos mês de maio, por exemplo, enquanto o município pagava quase R$ 200,00 à empresa, ela gastava apenas R$ 23,00 para destinar cada mil litros do produto em uma estação de tratamento de esgoto.
(JCnet)