03 junho 2015

Rede Sustentabilidade deve estrear com estrutura pequena

Um ano e meio depois de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitar o primeiro pedido de registro de criação da Rede Sustentabilidade, o grupo político da ex-ministra Marina Silva deve estrear na urna eletrônica em 2016. Contratado como advogado do partido, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence apresentou ao tribunal na quinta-feira (28) as 50 mil assinaturas, devidamente certificadas, que faltaram em 2013 para que a Rede alcançasse as 492 mil exigidas pela lei. Quando sair do papel, a nova legenda contará com uma estrutura pequena, orçamento espartano e pouca militância. No melhor cenário traçado pelos próprios dirigentes, a Rede terá, no máximo, três deputados federais e um senador. De acordo com a nova legislação eleitoral do TSE, aprovada na minirreforma eleitoral de 2013, os novos partidos terão direito a apenas 0,15% dos recursos do Fundo Partidário reservados a todos os partidos. Segundo levantamento do Estadão Dados, isso significa que a Rede contará com R$ 1,3 milhão para gastar em 2015. Como o novo partido não existia na última eleição, não recebeu votos. Logo, só terá direito à parcela dos recursos divididos entre todas as legendas existentes.
(R7)
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