Os servidores públicos municipais de Bocaina deram fim a uma greve relâmpago, que durou apenas algumas horas. Embora o prefeito José Carlos Soave (PSB) tenha alegado não poder conceder reajuste salarial, porque teria atingido o limite prudencial de despesa com a folha de pagamento de 52% da receita, os trabalhadores terão aumento de 4%. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Adilson Augusto Mello, os servidores organizaram um “apitaço” em frente ao prédio da prefeitura, por volta das 7h30 de ontem. Mais tarde, às 15h, eles se reuniram com o chefe do Executivo. Conforme o JC já noticiou, os trabalhadores pediam 10% de aumento e reajuste no tíquete alimentação de R$ 230,00 para R$ 300,00. “A inflação foi de 8,34% e a reivindicação é 10%, o que significa apenas 1,6% de aumento real”, explica o presidente da entidade. Por outro lado, Soave propôs 4% de aumento em relação ao mês de julho e tíquete alimentação de R$ 280,00, além de uma espécie de 13.º tíquete alimentação. Mesmo abaixo da proposta, os servidores aceitaram o índice e deram fim a uma greve que durou pouco mais que oito horas. O prefeito também se comprometeu em participar de uma reunião com os servidores para discutir a possibilidade de reajuste igual ao percentual da inflação. Durante toda a tarde de ontem, a reportagem tentou entrar em contato com José Carlos Soave, que esteve reunido com vereadores e servidores públicos municipais. Portanto, o prefeito não atendeu nem retornou as ligações até o fechamento desta edição.
(JCnet)