O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou
nesta sexta-feira mais um pedido do PPS para que a presidenta Dilma Rousseff
seja investigada na Operação Lava Jato. Dessa vez, o partido pediu que o
plenário da Corte analisasse um recurso contra outra decisão que também
rejeitou abertura de investigação contra Dilma. No entendimento de
Zavascki, a decisão que arquivou pedido do PPS é irrecorrível, conforme prevê o
regimento interno do STF. “No que se refere à petição ora em exame, não havendo
acusação alguma formalmente apresentada em relação à presidenta da República,
não há como, logicamente, admitir assistente de acusação, condição com a qual o
partido requerente se apresenta ou busca obter para si no presente caso. Também
não há hipótese de levar a matéria à consideração do plenário”, decidiu o
ministro. No dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou abertura de
inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na Operação Lava
Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR)
e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma. Ele explicou ainda que a
presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao
exercício da Presidência.
(Band)