Sete acusados pela Operação Sanguessuga da Polícia Federal, iniciada em
2006, foram condenados nesta segunda-feira (18) pela prática de atos de
improbidade administrativa dentro da Santa Casa. Entre eles, estão empresários,
um ex-deputado federal, e funcionários do Ministério da Saúde e da Santa Casa
de Misericórdia de Santo Amaro, na capital. Cabe recurso. A sentença foi dada
pelo juiz Paulo Cezar Duran, da 4ª Vara Federal Cível da capital. Os sete
condenados devolverão os bens e valores acrescidos ilicitamente e perderão os
direitos políticos por oito anos e perda da função pública. Ao todo, cerca de
R$ 1 milhão deverão ser devolvidos à Santa Casa, segundo a determinação da
Justiça Federal desta segunda. O escândalo dos Sanguessugas também ficou
conhecido como “Máfia das Ambulâncias”, por fazer desvio de verba pública para
investimento em saúde. A investigação foi realizada pela Polícia Federal e
iniciou em 2006, com 48 pessoas presas e 53 mandados de busca e apreensão
cumpridos. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, o
esquema era executado por integrantes de uma quadrilha que desviava verbas de
emendas parlamentares que seriam destinadas à compra de ambulâncias e materiais
hospitalares.
(globo.com)