Em mais uma provocação contra o governo norte-americano, os jihadistas
do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) chamaram a primeira-dama, Michelle Obama, de
"prostituta". "Michelle Obama é uma prostituta", é a
mensagem de um artigo publicado na revista Dabiq, que faz propaganda do grupo
sunita. O texto, que tem como título "Mulheres Escravas ou
Prostitutas", foi escrito por uma "esposa da jihad" chamada Umm
Sumayyah Al-Muhajirah, que defende o sequestro de jovens para serem usadas como
escravas sexuais dos jihadistas. O artigo condena os que criticam o
sequestro de meninas. "Qual é a religião de vocês? A lei de vocês?
Digam-me quem é o seu Deus? Como vocês se permitem julgar?", questiona o
texto. A autora do artigo é noiva de um jihadista que fez uma menina yazidi de
escrava sexual. Segundo ela, a prática não é estupro e foi inspirada pelo
próprio profeta Maomé. Na semana passada, o EI anunciou a conquista da cidade
síria de Palmira, considerada patrimônio histórico pela Unesco. De acordo com
as autoridades locais, ao menos 400 civis, a maioria mulheres e crianças, foram
mortos pelo grupo. Organizações de direitos humanos relataram que há centenas
de corpos de soldados do regime sírio espalhados pelas ruas.
(Último Segundo)