26 abril 2015

Alckmin é vaiado por professores em greve no interior de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi vaiado por um grupo de pessoas que protestavam por reajustes nos salários dos professores no estado durante passagem por Saltinho (SP), na manhã deste sábado (25). Ele respondeu aos manifestantes dizendo que a atual greve da categoria, iniciada em março, é "política". Alckmin estava na cidade para assinatura de um repasse de recursos de um convênio que prevê perfuração de um poço de captação de água, já que Saltinho teve racionamento durante a crise hídrica. Durante a cerimônia na praça central do município, no entanto, cerca de 20 pessoas com cartazes gritavam críticas ao governador. O governador aproveitou o discurso para se defender das vaias: "Nós pagamos um bônus de R$ 1 bilhão de bônus para os professores, merecidamente. O último reajuste foi em julho, há oito meses. Não tem trabalhador que tenha reajuste de oito em oito meses. Em julho (de 2015) vamos decidir, de acordo com o orçamento a possibilidade de novo reajuste, que será o máximo que pudermos fazer", afirmou. Ele ainda criticou os grevistas. "É uma greve política, comandada pelo PT e pela CUT, fazendo depredação de patrimônio público, que é do povo de São Paulo. O Brasil está vivendo o maior atraso dos últimos anos, o ápice do corporativismo. Corporativismo exacerbado em detrimento do conjunto da população", declarou.
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