12 março 2015

Líder anti-Dilma defende privatizar saúde e educação

Um dos líderes da manifestação nacional que, entre outras pautas, pedirá o impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo (15) é um jovem de 19 anos, neto de japoneses, que defende uma economia de linhagem liberal e que largou a universidade antes de terminar o primeiro ano: "Estava sem tempo para ir e as faculdades de economia no Brasil são muito atrasadas." Kim Kataguiri faz parte do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo favorável a uma política econômica liberal, com um Estado microscópico - o que se traduz com medidas como a privatização de estatais e dos sistemas de saúde e de educação ("com a distribuição de carteiras para aqueles que não puderem pagar"). Defende ainda a "liberdade de imprensa" e o "fim do perdão de dívidas de ditaduras" (como Guiné Equatiorial). "Agora, nossa pauta é o impeachment", afirma Kataguiri, o segundo integrante mais novo do MBL (o primeiro é Fernando Holiday, de 18 anos). "Dilma impede o exercício pleno dos três poderes. O caso da Petrobras é um mensalão aumentado. Ela fez acordo de leniência com empresas envolvidas no escândalo." O MBL tem atualmente oito integrantes em São Paulo ("cerca de 500 pelo Brasil"). A sede fica em um escritório na avenida Brigadeiro Luís Antônio, região central da cidade. O local é dividido com uma produtora de vídeo e de publicidade. Foi criado em novembro de 2014, no mesmo dia de uma manifestação contra o governo Dilma Rousseff ocorrida na avenida Paulista.
(Último Segundo)
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