O rodízio é a
"próxima opção" à redução de pressão que já vem sendo feita para
combater a crise da água em São
Paulo, disse nesta sexta-feira (6) o secretário de Recursos Hídricos, Benedito
Braga. A hipótese pode ser descartada se chover muito em fevereiro e março. A
previsão é de que chova pouco. Feita por meio de válvulas, a redução de pressão
tem por objetivo reduzir as perdas por vazamentos na rede de água - 20% do
volume produzido pela Sabesp, que atende a Região Metropolitana de São
Paulo (RMSP), escapa dos canos. A medida é apresentada como a gestão
Geraldo Alckmin (PSDB) como a sua principal ferramenta para enfrentar a seca
que afeta o Estado de São Paulo. "Há limites no processo de redução de
pressão, sem dúvida nenhuma. Numa situação em que a redução de pressão não for
capaz, a próxima opção é o sistema de rodízio", disse Braga, que se
descreve como contrário ao rodízio, durante evento na FecomercioSP.
"Agora, se vai ser implementada amanhã ou depois, eu não sei, porque nós
estamos estudando esse tema."
(Último Segundo)