07 agosto 2014

Congresso instala CPI do Metrô, mas trabalhos ficam para setembro

A CPI mista criada para investigar denúncias de formação de cartel nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal foi instalada nesta quarta-feira no Congresso, mas o início dos trabalhos foram adiados para setembro. Sem a presença do indicado para comandar os trabalhos, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA), a sessão foi encerrada sem a escolha formal do presidente. A CPI do Metrô foi criada como contraponto à CPI para investigar a Petrobras. Como o governo não conseguiu evitar a investigação da estatal pediu a investigação de um tema sensível ao PSDB de São Paulo, além de atingir também o DEM, que governou o Distrito Federal entre 2007 e 2010. Pela proporcionalidade das bancadas do Congresso, a presidência da CPI fica com o senador peemedebista e a relatoria, com o deputado Renato Simões (PT-SP). A primeira sessão da CPI foi presidida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), por ser o mais velho dos membros indicados, mas ele não conseguiu colocar em votação o nome de João Alberto Souza, porque o congressista está fora de Brasília. Diante de uma desmobilização da base governista, que não apresentou outro nome no lugar do senador maranhense, o deputado oposicionista Fernando Francischini (SD-PR) colocou seu nome como candidato avulso para presidir os trabalhos, mas Suplicy preferiu encerrar a sessão. A oposição criticou o governo por deixar a eleição para o dia 2 de setembro, quando haverá um novo esforço concentrado no Congresso em período pré-eleitoral.
(Terra)
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