O PSB de
Santa Catarina tenta adiar ao máximo sua decisão sobre a candidatura ao governo
do Estado. O partido ainda mantém a esperança de que o governador Raimundo
Colombo (PSD), que tenta renovar o mandato, desista de apoiar a reeleição da
presidente Dilma Rousseff (PT). Caso isso aconteça, o deputado federal Paulo
Bornhausen pode se reaproximar de Colombo, de quem foi secretário de
Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Os dois eram do DEM até 2011 e juntos
passaram para o então recém-criado PSD. O afastamento entre eles ocorreu, a
partir do ano passado, justamente por causa dos constantes elogios de Colombo a
Dilma. Presidente do PSB catarinense, Bornhausen tem sido um dos grandes
incentivadores do presidenciável Eduardo Campos. Filho do ex-senador Jorge
Bornhausen, o deputado usa o histórico familiar para reafirmar que não quer
proximidade com aliados do PT. Um palanque próprio também ajuda a campanha
nacional. No palanque de Colombo, já está o PMDB, forte na política catarinense
e aliado de Dilma. Ele tenta atrair também o PP, que dá apoio à reeleição da
presidente, mas é o maior rival dos peemedebistas no Estado. Por outro lado, o
PMDB tenta atrair o PT para a coligação e sugere que os petistas fiquem com a
vaga ao Senado.
(Último Segundo)