A 9ª Vara de Fazenda
Pública do Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ-SP) condenou a ex-secretária Municipal
de Educação, Maria Aparecida Perez, e o ex-gerente de Departamento de
Atendimento de Gestão de Projetos Sociais da Companhia de Processamento de
Dados do Município de São Paulo (Prodam), Raphael Pacheco por improbidade
administrativa, após irregularidades em contrato para a informatização das
escolas da rede municipal de ensino, segundo o Ministério Público. Também foram condenadas a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a empresa Auge
Tecnologia & Sistemas. De acordo com a ação do MP, o
contrato foi firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e a FGV em julho
de 2003, no valor de R$ 21,8 milhões, pelo prazo de 24 meses. No dia seguinte à
assinatura do contrato, a FGV subcontratou duas empresas para a prestação dos serviços
ao Município, entre elas a Auge Tecnologia. Investigações
feitas pelo MP e pelo Tribunal de Contas do Município e apurações de órgãos
sindicantes da própria Secretaria Municipal de Educação constataram
irregularidades, entre elas a dispensa indevida de licitação e de contratação. Também se apurou, segundo o MP, que a FGV atuou como mera intermediária do
contrato, que não foi integralmente concluído, e que seu valor foi
superfaturado.
(G1)
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