Polêmica na
sessão de ontem na Câmara Municipal. Um projeto em regime de urgência, de
autoria do prefeito, tratava de atribuições e alterações do cargo de monitor da
prefeitura municipal.
No entanto, a mensagem que encaminhou o projeto – que se
constitui em justificativa -, previa que o objetivo da proposta era a
contratação de monitores. Mais ainda, dizia que esses monitores atuariam no apoio a professores(as) e Auxiliares de Desenvolvimento Infantil.
Tratava-se
então, no mínimo, de incoerência entre um documento e outro, muito bem questionada
pelo vereador Mauro Soldado. Ninguém conseguiu explicar se o objetivo era atribuir e alterar o cargo de monitor, ou contratar novos monitores. Mauro
propôs que a urgência não fosse votada para que se elucidasse o fato, mas foi
derrotado.
A maioria do legislativo sequer tomou conhecimento do alerta feito pelo
vereador atento e aprovou o regime de
urgência pedido no projeto para, em seguida, dar sinal verde para que ele se
transforme em lei. E tem sido assim: se o projeto é do prefeito, desnecessário
afastar dúvidas, porque irretocável.
O mais
estranho, porém, é que a fala da vereadora Durva, depois acompanhada por outros
edis, trouxe uma desculpa esfarrapada da necessidade de aprovação do projeto,
tendo em vista que as crianças transportadas para escolas municipais precisavam
do trabalho desses monitores. Isso não se questiona ou questionou. Aliás, a
mensagem do executivo não mencionou, em nenhum momento, essa história de
transporte escolar.
Assim
caminha a nossa casa legislativa. Se for necessário, as crianças que paguem o
pato. Aprovar os projetos de autoria do alcaide, isso é feito a toque de caixa. Com eficiência, galhardia e perfeição.
O grande problema disso tudo, é que a câmara com os tantos funcionarios que tem lá, não disponibiliza os projetos no site, onde fica a lei da informação!
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