Rodrigo Garcia, deputado licenciado pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Econômico da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), diz estar pronto para uma acareação com o delator do cartel dos trens, Everton Rheinheimer, que o acusou em depoimento à Polícia Federal como suposto recebedor de propinas do esquema que teria vigorado no setor entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Alckmin. Garcia conta que, em 2010, recebeu o ex-executivo da Siemens em seu escritório político, mas nega ter tratado com ele sobre licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "Não sei a que atribuir as maluquices dele (Rheinheimer)." Seu advogado, Alexandre de Moraes, assinala que nos 52 volumes do inquérito do cartel o nome de Garcia é citado só três vezes, sem que haja uma única menção a provas. O secretário acredita que as denúncias têm viés político-eleitoral. Para ele, a delação é "antídoto do mensalão".
(Estadão)
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