A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva trabalha para criar, será dirigida nos Estados por políticos egressos de ao menos dez partidos, que vão do PSDB ao PT, passando pelas chamadas "siglas nanicas", como PTN e PCB. Entre os 34 coordenadores-gerais dos 17 diretórios estaduais já homologados pela Comissão Nacional Provisória, 21 têm pelo menos uma filiação partidária anterior. Doze deles já passaram pelo PV, última sigla a que Marina foi filiada. Ao menos quatro já trocaram de partido uma vez. Parte dos dirigentes já esteve dentro da máquina pública, integrando governos municipais, estaduais e federal, em gestões de PSDB, PTB, PSB e PT. Foram, por exemplo, secretários do Meio Ambiente de Cuiabá e Manaus, chefe da Casa Civil do Pará e secretário do Ministério da Cultura no governo Lula. O ambientalista Pedro Ivo Batista, que coordena nacionalmente a organização do novo partido e é, ele mesmo, ex-petista, diz que a Rede "vê muito bem essa diversidade".
(Folha)
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