Um filme é sobre a vida de Renato Russo; o outro adapta uma das canções mais famosas do cantor, ancorada na relação de João de Santo Cristo e Maria Lúcia. Embora partam de objetos diferentes, os longas-metragens "Somos Tão Jovens", de Antonio Carlos da Fontoura - em cartaz desde o último dia 3 -, e "Faroeste Caboclo" - que chega nesta quinta (30) a 500 salas -, de René Sampaio, dialogam entre si e apelam à mesma fatia de público. A distância de menos de um mês entre as estreias, dizem os produtores, foi uma coincidência. "A nossa estava marcada havia quatro meses", afirma Fontoura, também produtor de "Jovens". Bianca de Felippes, produtora do filme que narra a odisseia brasiliense de Santo Cristo, diz que a proximidade dos lançamentos (e a possibilidade de canibalização mútua) a deixou preocupada --segundo ela, a estreia de "Faroeste" havia sido marcada em novembro passado. "Chegamos a pensar que, se o filme sobre a vida do cantor fosse ruim, possivelmente ninguém veria depois um outro baseado em uma música sua. Se fosse bom, o público gastaria dinheiro no começo do mês e também não iria ver 'Faroeste'. Mas, no fim das contas, foi muito positivo", analisa ela.
(Folha)
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