Angelica Pires, moradora
do Jardim Santa Lúcia, tem feito pela rede social insistentes
e emocionados apelos às autoridades de Pederneiras. Ela relata que um terreno
baldio nas proximidades de onde mora está afetando o bem estar e a saúde dos moradores há dias.
Desse terreno se origina forte mal cheiro. Veneno! Exclama Angélica.
Apelos são
lançados na direção da Prefeitura, Câmara Municipal, Defesa Civil, Departamento de Meio Ambiente,
Vigilância Sanitária, etc. O grito da cidadã fica no ar, não ecoa, não
repercute, não coloca trabalhando essa gente que é paga para servir o público (servidor
público), que não se sensibiliza, não se mexe, não busca cumprir o seu dever.
Tudo parece
proposital. A demonstração inequívoca de que a população está sendo desrespeitada,
a omissão das autoridades e dos órgãos públicos tem provocado iniciativas na
direção da firmeza e imparcialidade do Ministério Público.
O que será que essa
gente do poder pensa que é? Empregado é o que é! Empregado do povo, pago por
ele. E se não correspondem, será que é justo continuar pagando salário a eles? E não me
venham falar que a responsabilidade é de outra esfera de governo. O cidadão
mora é no município. Assim sendo, as estruturas municipais tem o dever de, caso
fuja à sua alçada, acionar os degraus hierárquicos necessários para uma solução
rápida, eficaz.
Vejamos se os
moradores vão conviver com essa situação caótica num final de semana em que
poderia descansar, respirar bons ares, não serem obrigados a conviver com o
absurdo. Se assim for, e ninguém tiver ainda tomado qualquer providência, mais
uma vez bateremos às portas do Ministério Público.
É justo também que
alertemos a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua legítima representação
em Pederneiras, para que arregace as mangas, ajudando em questões dessa natureza. Afinal, a OAB é uma das poucas
entidades que possuem entre os objetivos legais de sua organização defender a
cidadania (Lei 8.906/94).
Reginaldo Monteiro
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