Anunciados por uma parceria entre a Prefeitura de Bauru, entidades e o governo federal, os telecentros do município, em sua maioria, ainda não saíram do papel. Ao todo, são 561 computadores que deveriam estar à disposição da população, espalhados pelos bairros de Bauru, a fim de promover a inclusão digital. As máquinas chegaram à cidade entre 2011 e 2012, mas o programa ainda não vingou.
Recém-empossado como titular da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Chico Maia, coordenou o projeto na esfera local e garante que a responsabilidade pelo não funcionamento dos 51 telecentros prometidos não é da prefeitura. “Nós fazemos tudo o que está ao nosso alcance”.
Maia afirma que o município aguarda o envio desses equipamentos, que são totalmente custeados pelo governo federal. A reivindicação foi, inclusive, tema de uma das reuniões de trabalho promovidas no último encontro de prefeitos, realizado, recentemente, em Brasília.
A contratação dos monitores também depende de aval do Ministério do Planejamento. Isso porque os 102, escolhidos a partir de processo seletivo, vão receber bolsas no valor aproximado de R$ 241,50, por jornada de 20h semanais de trabalho e mais 10h de formação. O dinheiro é financiado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “A prefeitura não pode pagar e o convênio não permite que os telecentros funcionem sem monitores”, explica Maia.
O coordenador do projeto em Bauru afirma que os 102 bolsistas para os telecentros já estão selecionados desde o ano passado. No entanto, o primeiro processo foi fracassado por falta de interessados.
Outro problema que interferiu no atraso dos telecentros, mas já deixou de ser decisivo, foi a dificuldade de contratação, pelo governo federal, de empresa responsável pela instalação e assistência técnica das máquinas e softwares. “Com isso, a gente não precisa se preocupar. Essa empresa vai, inclusive, promover a atualização dos softwares nos computadores.
(JCnet)
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