Ao analisarmos os acontecimentos do cotidiano, nos vem a indagação: será
que somos os seres mais evoluídos do planeta?
Se partirmos para as comparações com outros seres, constataremos que não somos os que mais correm, não somos os que melhor nadam, não somos os que melhor enxergam ou ouvem, não saltamos melhor, não somos os mais fortes, não voamos e muito menos somos os que vivem mais.
Mas por que então somos os mais evoluídos? Todos os seres não podem
prescindir do sistema funcional. O ser humano tem algo mais: somos – ou
deveríamos ser - racionais.
No entanto, somos os únicos que matamos por matar, somos vingativos, infiéis
e desleais, mentimos e enganamos pessoas deliberadamente.
Apesar de todas estas prejudiciais, a condição sistêmica e racional nos coloca em situação privilegiada no tocante à vida em sociedade, nos tornando seres políticos.
Apesar de todas estas prejudiciais, a condição sistêmica e racional nos coloca em situação privilegiada no tocante à vida em sociedade, nos tornando seres políticos.
As eleições passaram, mas a política continua. Ela é diuturna,
cotidiana. E é fundamental que lembremos que todo político sai do seio da
sociedade. Há os bons e os ruins, os honestos e os desonestos, os competentes e
os incompetentes.
Se existem mazelas, injustiças, malversação do dinheiro público e caos
na saúde, na educação e na segurança, é certo que são os políticos os
responsáveis. Mas devemos levar em conta que se existem democracia, conquistas,
liberdade, avanços sociais e leis, são também os políticos os responsáveis.
Se hoje temos leis trabalhistas (embora precisem de modificações), se
hoje temos leis tributárias, leis que protegem o menor, a mulher, o idoso, que
combatem a homofobia e o racismo, e tantos outras boas leis, devemos isto
também aos políticos.
E ponto!
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