Detalhes das sessões de tortura sofridas por Dilma na ditadura militar têm intrigado os brasileiros, informa matéria publicada pelo 'New York Times' no sábado (4).
Sergio Lima/Folhapress |
Presidente Dilmase emociona durante a cerimonia de Instalação da Comissão Nacional da Verdade, em maio |
Com os avanços das investigações da Comissão da Verdade, muitas informações dos abusos do regime que perseguiu seus opositores políticos, incluindo a presidente, tornam-se públicas e vem "fascinando" o país.
Os detalhes revelados pelas investigações abrangem diversas vítimas e algozes, e incluem os nomes dos torturadores de Dilma, como do oficial de reserva Maurício Lopes Lima, 76. Lopes foi um dos alvos de "esculacho", protestos que tiram do anonimato os antigos militares com pichações e buzinaços na frente às suas residências.
A publicação explica a atuação de Dilma na clandestinidade nos anos 1970, com sua atuação na organização de esquerda Var-Palmares, sua relação com o ex-marido Carlos Franklin Araújo e suas passagens pelas prisões militares.
Desde de quando foi eleita, segundo o jornal, Dilma se recusou a fazer papel de vítima, enquanto tomava medidas para aumentar a transparência em relação aos dados dos anos da ditadura no Brasil.
(Folha)
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