A Secretaria de Estado da Saúde fará uma força-tarefa para vistoriar cerca de 300 instituições de saúde - entre eles hospitais públicos e privados - que mantinham contrato com a Sterimed Serviços de Esterilização em Cedral (424 km de São Paulo).
Blitz da secretaria multou e suspendeu as atividades da empresa do interior paulista após o Estado flagrar que no local eram reprocessados e esterilizados materiais hospitalares que só podem ser usados uma vez, informa reportagem de Gabriela Yamada na edição de hoje da Folha. Entre eles, foram encontrados cinco seringas injetoras, 67 conectores de injeção e dois cateteres vasculares.
Para Isac Jorge Filho, conselheiro responsável pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), o ato é criminoso e expõe pacientes a riscos de contrair doenças graves e fatais, como o vírus HIV. Segundo ele, o caso é ainda pior do que o episódio do ano passado de lençóis e outros produtos hospitalares comercializados no país.
Ontem, a Sterimed apresentou sua defesa à secretaria, que foi indeferida por falta de justificativas. A multa foi de R$ 184 mil.
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