Ele acabou de nascer, não abriu nem os olhinhos direito e... clic! Já foi fotografado. Nos primeiros meses do bebê, os pais estão tão encantados com a chegada de um novo ser que querem registrar tudo, começando um álbum de fotos o quanto antes. Era essa a ideia da britânica Maria Murray, 36 anos, logo após o nascimento da filha.
Mas as fotografias, feitas em uma loja especializada, a decepcionaram. Sabendo que poderia fazer registros mais encantadores, Maria resolveu partir para a ação e, com uma câmera em mãos, fotografou a recém-nascida Isabelle, hoje com 10 anos, seguindo a própria sensibilidade. Nunca mais parou de fotografar bebês.
Foto: Reprodução/Maria Murray
Gorros de lã: fragilidade e bem-estar dos bebês
Até então, Maria era corretora de hipotecas e fotografar não passava de um hobby. Quando as fotografias de Isabelle começaram a se tornar conhecidas localmente, ela percebeu que tinha algo mais em mãos. Passou a receber vários pedidos para fotografar os bebês de outras famílias e sua fama começou a se espalhar – junto ao apelido de “baby whisperer” (“encantadora de bebês”), dado pelos pais das crianças fotografadas.
Maria afirmou ao site de notícias britânico “Daily Mail” que, embora fotografe até adolescentes, o trabalho com bebês e crianças de até cinco anos foi o que mais lhe trouxe sucesso. Hoje, calcula-se que a fotógrafa comande mais de 250 sessões por ano, com o preço médio de 1.200 euros – mas chegando a 10.000 euros. Até membros da realeza britânica já foram clientes da fotógrafa. Mas qual seria o segredo de tanto sucesso?
Foto: Reprodução/Maria Murray
Segundo Maria, durante a sessão, o essencial é que os pais estejam calmos
Paciência, ao que tudo indica. Maria ficou conhecida por conseguir capturar o momento exato do sorriso de um bebê, mesmo daqueles com pouquíssimo tempo de vida. “Os pais costumam dizer que sou muito boa em ler um bebê”, declarou a fotógrafa ao jornal britânico “The Sun”, para na sequência ressaltar que o importante mesmo é o estado de espírito dos pais durante a sessão: “Se eles não estão calmos, o bebê tampouco estará”.
Uma das marcas registradas da fotógrafa é o uso de gorros e cestas nas composições. A ideia surgiu quando um cliente levou um chapéu para uma sessão. Para Maria, o uso dos objetos ressalta quão pequeno e delicado é um bebê. Esta fase, tão transitória, merece mesmo um clic.
(Fonte: IG)
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