06 fevereiro 2012

Compositores de “Ai, Se Eu Te Pego” explicam disputa sobre autoria

Marcelo Araújo / Divulgação
Antônio Dyggis e Sharon Acioly reconheceram a coautoria do hit com três estudantes paraibanas
Antônio Dyggis e Sharon Acioly reconheceram a coautoria do hit com três estudantes paraibanas

O hit "Ai seu eu te pego" que está correndo o mundo inteiro na voz do cantor sertanejo Michel Teló, também está pegando o caminho dos tribunais de justiça, devido a uma briga pelos direitos autorais.
A canção foi originalmente composta pela animadora de palco Sharon Acioly e Antônio Dyggis, dono de uma casa de shows em Feira de Santana. Depois surgiram três estudantes paraibanas, Karine Assis Vinagre, Aline Medeiros da Fonseca e Amanda Grasiele Mesquita Teixeira da Cruz, que disseram ter criado o refrão durante uma viagem de férias. Posteriormente, o trio foi reconhecido por Sharon e Antônio como coautores.
Agora, para engrossar o caldo da polêmica, outras três estudantes paraibanas, Marcella Quinho Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti de Queiroga e Maria Eduarda Lucena dos Santos, reivindicam o direito de serem também incluídas na coautoria do hit.
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa dos detentores dos direitos autorais do hit e que fala, também, em nome das coautoras já reconhecidas anteriormente, as novas estudantes não são reconhecidas, pois elas apenas fizeram parte da viagem de férias.
"Pela postura que se acompanha do grupo - principalmente em razão dos pronunciamentos midiáticos – parece estar ocorrendo uma tentativa desesperada de angariar lucros com suposta participação que jamais existiu, baseada simplesmente no fato de que as reivindicantes teriam feito parte da viagem de férias onde a "brincadeira" de adolescentes foi criada por Karine, Aline e Amanda Cruz", afirmou a assessoria.


Segundo a nota de esclarecimento, a Editora Panttanal, que detém os direitos comerciais da obra, através de suas advogadas Caroline Mendes Dias e Jane Resina Fernandes de Oliveira, do escritório Resina & Marcon Advogados Associados, "ressaltam que todos os direitos autorais da música sempre foram preservados e resguardados, sendo que qualquer disputa judicial sobre a paternidade cabe aos compositores, e certamente devem ser respaldadas em provas materiais, para que especulações sejam evitadas". 


(Fonte: A Tarde)
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