O primeiro dia sem sacolinhas de plástico gratuitas nos supermercados paulistas foi marcado por improviso dos clientes e disputa por caixas de papelão nos corredores. Além disso, ainda era possível encontrar, especialmente nos mercados menores, a distribuição das sacolas.
Apesar de a maior parte dos consumidores afirmar que apoia a preservação ambiental, as reclamações foram recorrentes nos corredores dos supermercados do interior e da capital.
Em Sorocaba, uma parte deles achou um jeitinho de continuar se valendo do plástico não biodegradável para embalar produtos: os saquinhos transparentes, que continuam disponíveis em rolos nas seções de frutas e legumes. Foi o que fez a dona de casa Silvana Ramos, que retirou vários para embalar sabonetes e produtos de higiene. “Estão fazendo isso para forçar a venda das sacolas.”
No local, a sacola retornável era vendida a R$ 2,40 e a sacolinha biodegradável, por R$ 0,38. Havia também caixas de papelão. Mas o aposentado Alberto Coltrin também pôs parte das compras nos saquinhos. “Não posso levar na mão”, justificou. A caixa Milena Silva disse que os saquinhos transparentes eram exclusivos para produtos das seções de carnes, peixes, frutas e legumes. “Se o cliente usa para outros produtos, é questão da consciência dele.”
(Fonte: Estadão)
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