Esta tarde estive no escritório contábil de um amigo. De repente, a energia elétrica se foi. Demorou alguns momentos, retornou e logo em seguida o apagão novamente. Em menos de meia hora isso se repetiu por três vezes.
Ele falava então que esse problema vem ocorrendo constantemente. Explicou a dor de cabeça e o prejuízo que isso causa, o que é verdadeiro. No seu caso, em seu escritório há quase duas dezenas de computadores em rede. Os apagões simplesmente forçam o recomeço da rotina de sua atividade, além de irem “corroendo” a saúde dos equipamentos com a série do liga-desliga.
Ao sair de lá, passei num posto de combustíveis e o problema estava ocorrendo naquele momento. Tudo parando de funcionar, retornando e parando de novo. Mais adiante, no supermercado, idem.
Busquei mais informações apenas por desencargo de consciência. E olha... como que as pessoas são unânimes em afirmarem que a situação virou uma espécie de doença crônica. Imaginei então o conjunto de cidadãos e cidadãs pederneirenses, os setores da prestação de serviços, do comércio e da indústria. O serviço público também.
Antigamente havia um escritório aqui e as pessoas poderiam se dirigir a ele para fazer reclamações e sugestões. E sempre foram muito bem atendidas porque por funcionários que residiam em Pederneiras. Agora é tudo muito complicado, por telefone. E o tempo que levamos para que alguém na linha nos atenda? Eles têm lá – como a maioria das grandes empresas – um sisteminha que faz as pessoas “conversarem” com gravações. Cada vez mais se distanciam de gente.
Entretanto, é necessário que a CPFL mais do que explique a razão dessas constantes quedas de energia elétrica. O sistema precisa ser melhorado e contar com manutenção adequada, permanente e ágil.
Fica o registro ao que considero um desrespeito aos consumidores que mantém financeiramente a CPFL, que fazem-na lucrar. "Trouxas" é o que não somos.
Com a palavra os vereadores, que devem aprovar um documento exigindo que a empresa tome providências para que essas ocorrências sejam corrigidas e proporcione garantia aos que utilizam o sistema, até por falta de alternativa.
Reginaldo Monteiro
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