Admirável o esforço de
última hora dos bolsonaristas notáveis e da sua aguerrida tropa de choque para
eleger presidente da Argentina no primeiro turno o ultraliberal populista
Javier Milei, que se orgulha de ser conhecido como o “El loco”. Sim, porque só
um louco defenderia a dolarização da economia, o fechamento do Banco Central, o
corte de gastos sociais com Saúde e Educação, a venda de órgãos humanos e o
rompimento de relações com a China e o Vaticano do Papa Francisco. Sem falar
das frases polêmicas que Milei dispara para chamar atenção (lembra alguém?): “O Mickey Mouse é a aspiração do
político argentino porque é uma ratazana nojenta que todo mundo ama”. “Minha
primeira propriedade é o meu corpo. Por que não vou dispor do meu corpo?”.
“Não vim guiar cordeiros, vim
despertar leões.” “O aquecimento global é uma mentira.” “No meu governo não
haverá marxismo cultural e não pedirei perdão por ter pênis.” Por
obra e graça dos bolsonaristas, o nome de Milei figurou no domingo entre os
assuntos mais comentados do X (ex-Twitter). O deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP), que viajou à Argentina para
acompanhar a apuração dos votos, escreveu: “Façam
o que fizerem, não vão parar Milei, ele é um fenômeno. Um prazer estar bem
acompanhado na terra dos irmãos!” Entre os hermanos, Eduardo não
teve sorte. Sua entrevista a um canal de tv foi tirada do ar quando ele começou
a defender a posse de armas para todo mundo. Por sinal, essa é uma proposta da
campanha de Milei. Eduardo é lobista de fábricas de armas.
(Trechos extraídos de Ricardo Noblat)
Esse sociopata Miller argentino já se mostra pelo seu comportamento o que vem pra fazer, louco e despreparado, até parece um personagem que perdeu as eleições para o Lula no Brasil. Não se engane que o povo argentino não vai cair nessa arapuca.
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