02 outubro 2015

RENÚNCIA, STF OU CASSAÇÃO: As portas de saída para Eduardo Cunha

Parlamentares ouvidos disseram que o regimento interno da Câmara dos Deputados não prevê a destituição do presidente da Casa. O afastamento de Eduardo Cunha dependeria, principalmente, de uma eventual renúncia. Isto, caso ele se veja sem condições políticas de exercer o cargo. Os deputados, porém, têm o poder de cassar o mandato de qualquer colega. Outra possibilidade depende de o Supremo Tribunal Federal aceitar a denúncia contra Cunha. O procurador-geral da República poderia, então, solicitar seu afastamento da presidência da Câmara ao mesmo STF. Caso Cunha renuncie ou seja afastado pela Justiça haverá uma nova eleição, que será convocada pelo primeiro vice, Waldir Maranhão (PP-MA), acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber dinheiro no Petrolão. O segundo vice-presidente da Câmara, Fernando Giacobo (PR-PR), e o primeiro-secretário, Beto Mansur (PBR-SP), são réus em processos no STF. Um advogado e parlamentar não descarta a hipótese de Cunha ter desistido de viajar à Itália para evitar qualquer problema com a Justiça suíça. Ele não pode ser extraditado, mas nada impede que seja alvo de ação no exterior.
(Informe do Dia)
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