15 março 2015

OAB defende o fim do ‘investimento empresarial em campanhas eleitorais’

Em carta divulgada pelo Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil a entidade reservou grande espaço para tratar do combate à corrupção. No documento, distribuído há uma semana - quando os presidentes das seccionais da Ordem se reuniram em Florianópolis (SC) -, a entidade defendeu também o fim do ‘investimento empresarial em campanhas eleitorais’. Os repasses de dinheiro a campanhas políticas é um dos alvos da investigação da Operação Lava Jato. As maiores empreiteiras do País são as principais financiadoras eleitorais. Executivos de seis delas - Galvão Engenharia, OAS, Camargo Corrêa, Engevix, UTC e Mendes Júnior - estão presos preventivamente desde novembro do ano passado, acusados de participar de esquema de corrupção na Petrobrás, desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato. Há suspeita de que dinheiro de propina em obras da estatal tenham ido para caixa 2 de campanhas. “A gravidade e a recorrência dos casos de corrupção demonstram que o problema possui abrangência sistêmica no Brasil. Não são episódios isolados, mas integram um ambiente geral, consolidado historicamente, que abrange todas as esferas da administração pública brasileira”, diz a Carta de Florianópolis, da Ordem. O Colégio de Presidentes deliberou que as Seccionais da OAB em todo o País terão autonomia para participar da forma que entenderem dos protestos deste domingo, 15. Segundo a entidade, que lançou também uma campanha de combate à corrupção, ‘problemas sistêmicos demandam soluções sistêmicas’. A sugestão da OAB é uma reforma política democrática. Em campanha contra a corrupção, a entidade pediu ainda a criminalização do caixa 2 de campanhas eleitorais.
(JCnet)
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