25 novembro 2014

Polícia de MG prende quadrilha acusada de fraudar Enem e vestibulares de Medicina

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desbaratou uma quadrilha acusada de fraudar o Enem e vestibulares de Medicina. A "Operação Homeostase 2", realizada com o Ministério Público, prendeu 11 integrantes do grupo, entre eles professores universitários, dois médicos e um policial civil, além de 22 candidatos durante o vestibular da Faculdade de Ciências Medicas de Minas Gerais, neste domingo, em Belo Horizonte. Nesta segunda-feira, a polícia apreendeu pontos eletrônicos, cadernos de questões e gabaritos das edições do Enem de 2012, 2013 e 2014, além de comprovantes de depósitos bancários de R$ 90 mil na casa de um dos suspeitos de chefiar a quadrilha, em Teófilo Otoni. - Isso demonstra uma organização bem consistente, com idas a Dubai e à China para comprar pontos eletrônicos, que estavam embalados na casa do chefe da quadrilha em Minas, Áureo Ferreira Moura. Também apreendemos veículos de luxo e motos por determinação da Justiça - explicou o delegado Jeferson Botelho, Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária de Minas Gerais, responsável pela operação. Duas equipes da PCMG realizaram diligências em Teófilo Otoni e no Guaraujá, onde mora o empresário Carlos Roberto Leite Lobo, preso no domingo e suspeito de ser outro chefe da quadrilha. De acordo com Botelho, a suspeita é de que eles tenham fraudado o Enem em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo, além de Minas, especialmente com a venda de vagas em cursos de Medicina a um custo que variava de R$ 70 mil a R$ 200 mil. O trabalho de investigação já durava oito meses.
(O Globo)
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