O mercado acionário brasileiro fechou em alta nesta terça-feira (28), depois de atingir picos de queda na segunda-feira (27), primeiro pregão depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subiu 3,62%, para 52.330 pontos. Na segunda-feira (27), o índice recuara 2,77%. O dólar, por sua vez, fechou em queda, depois de subir atingir níveis historicamente altos na segunda-feira (27). O comercial, usado em transações de comércio exterior, operou com desvalorização de 1,94%, cotado a R$ 2,474. A moeda à vista, referência no mercado financeiro, fechou em queda de 0,4%, cotada em R$ 2,469. A possibilidade de Luiz Carlos Trabuco, presidente-executivo do Bradesco, assumir o Ministério da Fazenda animou os mercados. "Os nomes que estão sendo cogitados [além de Trabuco, o mercado fala em Henrique Meirelles e Nelson Barbosa] agrada ao mercado, mas por enquanto são só especulações", pondera o analista João Brügger, Leme Investimentos. "Enquanto houver a expectativa sobre a equipe econômica, ainda que não haja confirmação, mas sem um desmentido, o mercado tende a seguir positivo", destaca Bruno Piagentini, da Corretora Coinvalores. Além disso, o cenário externo mais favorável, com a reunião do FOMC - comitê de política monetária do Fed, o BC dos EUA - também contribuiu para que a Bolsa brasileira se valorizasse. "Depois da tempestade, o mercado [brasileiro] ficou mais acomodado e os mercados globais estão bem, com a expectativa em relação às decisões do FOMC", afirma o economista-chefe da TOV Corretora, Pedro Paulo Silveira.
(JCnet)
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