26 setembro 2014

AVAÍ: Câmara avalia abertura de comissão processante contra prefeito

A Câmara de Avaí irá discutir na sessão do próximo dia 29 a possibilidade de abertura de Comissão Processante (CP) contra o prefeito Celso Roberto de Faveri (PTB). Representação protocolada recentemente na Casa acusa o prefeito de diversas irregularidades, entre elas compras sem licitação. O presidente do Legislativo disse que as acusações são sérias e precisam ser apuradas. O autor do documento, que assina apenas como “população avaiense”, afirma que o chefe do Executivo vem cometendo supostos atos de improbidade administrativa por meio do uso indevido de recursos e de bens públicos, desvio de verbas e ordenação de despesas em desacordo com a lei. O delegado aposentado Antonio Luiz Serra da Silveira também protocolou uma documentação com denúncias de gastos na instalação de um portão para a entrada da prainha localizada no bairro “Rebenta Rabicho” às margens do rio Jacutinga, mas cuja obra não foi realizada. Ele anexa 8 fotografias para comprovar o suposto gasto indevido.Também aponta supostas irregularidades do prefeito ao anular um pregão para compra de combustível e reabertura de outra licitação com preço do produto mais alto do que o primeiro contrato. Em outro documento um denunciante enumera várias situações na representação que, segundo ele, precisam ser “imediatamente investigadas”, como autuação do município em razão de corte não autorizado de árvores e compra de 175 mudas diversas por R$ 7,2 mil, que não teriam sido plantadas em nenhum lugar. Ele também coloca sob suspeita licitações realizadas pela administração para execução de obras públicas dizendo que, na maioria das vezes, elas são vencidas por três construtoras “de fachada”, e conta que empresa de familiar do prefeito estaria fornecendo material de construção para as obras. De acordo com o documento, servidores e maquinários da prefeitura estariam prestando serviços para Faveri no horário do expediente. Ele cita ainda ação de improbidade recentemente recebida pela Justiça contra o prefeito por suposta tentativa de burlar o limite para dispensa de concorrência. A representação denuncia ainda pagamento de R$ 39,8 mil a empresa de eventos, que teria sido contratada sem licitação, compra de câmeras de monitoramento por R$ 17 mil, também sem licitação, e existência de ação judicial do Estado contra o Executivo para retomada de maquinário agrícola.
(JCnet)
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