Com a tarefa de auxiliar a presidente Dilma Rousseff na articulação política do governo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, dá o tom da campanha da reeleição, em 2014. "O PIB, para o povo, é emprego e renda", diz ele. "É possível, sim, combater a inflação e manter a estabilidade preservando o emprego."
Wilson Pedrosa/AE
Mercadante ameniza resultado do PIB e destaca gestão de Dilma
Mercadante participou, na quarta-feira, de uma conversa de sete horas entre Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o presidente do PT, Rui Falcão, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. Na ocasião, foi feito um pente fino dos apoios conquistados para a campanha da reeleição e avaliados os palanques para Dilma nos Estados.
A preocupação do Palácio do Planalto, agora, é com a economia. "Sobre isso (a reunião com Dilma e Lula) eu não falo", desconversou Mercadante.
O ministro criticou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, para quem a instituição, atualmente, está leniente demais com a inflação, e deu uma estocada no PSDB. "Acho engraçado porque, quando ele era presidente do BC, ninguém podia escrever ou dizer que a taxa de juros podia cair. Mas, agora, dizer que a taxa de juros tem que subir pode", provocou. Fraga é um dos interlocutores do senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB.
(Estadão)
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