06 abril 2013

Candidatura do PSB seria um 'erro tático', diz Tarso Genro


Ex-ministro de Lula e governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro diz que a candidatura do PSB ao Planalto no próximo ano seria um "equívoco tático". Tarso defende um plano da base aliada que tenha Eduardo Campos (PE) em "primeiro plano" a partir de 2015.

Jefferson Bernardes-26.dez.12/Folhapress
Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genron
Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genron
Em entrevista à Folha, Tarso afirmou que o governador de Pernambuco estaria fora do jogo de 2014 porque o país atualmente está dividido entre dois blocos: PT e PSDB.

"É difícil constituir hoje uma terceira via entre o que representaram Fernando Henrique, [Geraldo] Alckmin e [José] Serra e o que representam Lula e Dilma. O PSB está desatento a isso."

Tarso define Campos como "estimado amigo" e afirma que "todo partido sério tem direito e dever de aspirar ser governo", mas avalia que uma candidatura do PSB ao Planalto em 2014 iria apenas retirar votos dos tucanos.

O petista sugere um plano de médio prazo ao PSB a partir de 2015: uma conversa entre partidos da base aliada sobre programa de governo e o projeto para a eleição presidencial de 2018. "[Seria] Um novo padrão de relacionamento que colocaria Eduardo Campos em um primeiro plano", declara Tarso.

MÍDIA
Tarso articula dentro do PT uma candidatura para enfrentar na eleição de novembro a ala do atual presidente da sigla, Rui Falcão. Presidente petista durante o auge da crise do mensalão, em 2005, Tarso desde então adota um discurso de renovação para a legenda.

Ele diz que o objetivo é "redefinir" o partido para o período posterior a um eventual segundo mandato de Dilma. Ele diz que seu grupo defende, entre outros pontos, debates sobre a "democratização" da mídia.
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