O Ministério da Educação promete punir 324 cursos
universitários que, após quatro anos, continuam com um baixo indicador de
qualidade. Essas graduações tiveram, tanto em 2008 como em 2011, um desempenho
insatisfatório no CPC (Conceito Preliminar de Curso). Numa escala de 1 a 5,
esse indicador avalia itens como a infraestrutura do curso e a titulação dos
docentes.
Parte dos itens é analisada anualmente; parte ocorre a cada
três anos. Essa é a primeira vez em que um ciclo de avaliação é fechado - o CPC
foi criado em 2008. A pasta não detalhou a lista de cursos e instituições cujo
desempenho ruim se repetiu em 2008 e 2011 - a relação total de escolas e suas
notas, no entanto, está disponível no portal do ministério. "Nós seremos
muito rigorosos com aqueles que concluíram o ciclo e não melhoraram a
qualidade", disse o ministro Aloizio Mercadante.
Entre as medidas punitivas, o MEC considera impedir a
realização de novos vestibulares. Os alunos já matriculados teriam garantida a
emissão do diploma. A maior parte desses cursos está em instituições privadas.
Hoje, esses cursos já enfrentam restrições do governo, como impedimento para
participar do Fies, programa de financiamento estudantil, e do Prouni, que
concede bolsas para estudantes de baixa renda.
(bol)
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