07 novembro 2012

Júri de Carla Cepollina entra no 3º dia e deve terminar hoje


O julgamento da advogada Carla Cepollina será retomado na manhã desta quarta-feira na Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Ontem, ela foi ouvida e insinuou que o assassinato do coronel Ubiratan Guimarães possa ter sido executado por um policial militar que assessorava o então deputado estadual candidato à reeleição em 2006. Em julgamento, Cepollina insinua que PM matou coronel Ubiratan Cepollina diz que sofreu depressão após pressão da polícia e da mídia Delegada diz que teve relações sexuais com coronel Ubiratan.

O policial em questão era o chefe de campanha de Ubiratan, o coronel da reserva Gerson Vitória, que morreu cerca de um mês atrás, de câncer e era o melhor amigo do coronel, segundo um familiar de Ubiratan. Esse mesmo familiar, que pediu anonimato à Folha, disse não acreditar nessa versão. Carla encerrou seu depoimento na noite de ontem reforçando que não tem culpa na morte do coronel. "Todo crime deixa um rastro. 

A acusação não tem nenhuma prova científica contra mim, apesar dos laudos adulterados e da sacanagem que fizeram comigo", afirmou. Cepollina é acusada de matar em 2006 o então namorado, o coronel Ubiratan, comandante do Massacre do Carandiru e será julgada por homicídio triplamente qualificado (por crueldade, motivo fútil e sem chance de defesa). Hoje, o julgamento continuará com debate entre defesa e acusação. Em seguida os jurados se reúnem para decidir se ela é culpada ou inocente. 

Por fim, o juiz estabelece a sentença. Para o juiz aposentado Luiz Flávio Gomes, a pena ficará entre 12 e 30 anos se Carla for condenada por homicídio triplamente qualificado. Há a possibilidade ainda, diz o juiz, de que ela seja absolvida por não haver prova direta --isto é, não há como comprovar que ela tenha cometido o crime. 
(Bol)
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